A metodologia aplicada pelo Movimento Nós Podemos Paraná, que usa indicadores para avaliar o desempenho das ações que visam alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, deve ser repassada a outros Estados brasileiros, segundo o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Soares Dulci. "O Paraná é o estado brasileiro onde o Movimento Nós Podemos está mais avançado, em organização, metodologia e resultados", afirmou Dulci, na solenidade de encerramento do 3º Congresso Nós Podemos Paraná, realizada na tarde de quinta-feira (19), no Cietep, em Curitiba.
Os Objetivos do Milênio foram definidos em 2000, durante a reunião de Cúpula da ONU, quando líderes de 189 países assinaram um pacto para eliminar a fome e extrema pobreza até 2015. O Movimento Nós Podemos Paraná foi criado em 2006, sob a articulação do Sistema Fiep, para mobilizar ações para o alcance dos Objetivos no Estado até 2010. "Conseguimos isso. Das oito metas avaliadas, apenas a redução da mortalidade materna ainda não foi alcançado", disse o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.
O Congresso Nós Podemos Paraná reuniu durante três dias mais de 1.500 pessoas, de 150 cidades do Estado. Foram apresentadas mais de 200 ações desenvolvidas nas cidades, nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e geração de rendas, relacionadas aos Objetivos do Milênio (ODM). Esses resultados, bem como os desafios futuros, foram temas do encerramento do Congresso.
"O engajamento da Fiep e de toda a sociedade paranaense é o principal fator de sucesso do Movimento no Estado", disse o ministro Dulci. "Espero que este Congresso sirva para consolidar e aprimorar o trabalho realizado no Paraná", salientou.
Para o presidente da Fiep é hora de pensar em metas mais ousadas para o Movimento Nós Podemos Paraná. "O nosso próximo desafio pode ser tentarmos alcançar os indicadores das melhores cidades do mundo", disse Loures. O prefeito de Campo Largo, Edson Basso, falou sobre a importância do uso de indicadores para mensurar os resultados de políticas públicas.
"Estamos utilizando os indicadores, em parceria com a Fiep, para monitorar os nossos resultados", destacou Basso. Este trabalho em Campo Largo está sendo realizado com o auxílio do Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), projeto do Sistema Fiep para o monitoramento de indicadores de sustentabilidade.
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