Com objetivo de levar esclarecimentos para as mulheres, e
suas famílias, sobre os direitos das gestantes em relação às escolhas de parto
e, principalmente, sobre o Parto Humanizado, aconteceu neste domingo, dia 5 de
agosto, a Marcha pela Humanização do Parto no Brasil. Mais de 20 cidades de
vários estados realizaram a manifestação de modo simultâneo.
Em Londrina, a caminhada foi realizada no Lago Igapó II.
Além da conscientização sobre a importância do esclarecimento das mulheres e de
declarar seus diretos de escolha, a caminhada serviu para alertar a sociedade
sobre essa prática pouco discutida e que hoje está se encontra em um cenário
crítico.
Segundo o Ministério da Saúde, 43% dos partos realizados no
Brasil são cesarianas. Os dados revelam ainda que 80% desse procedimento ocorre
com mulheres de classe média alta e que possuem plano de saúde. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera aceitável um índice de até 15% de
procedimentos cirúrgicos.
Os especialistas ressaltam que a cesárea é obrigatória em
pouquíssimas situações. “Hoje em dia, se a paciente é portadora de uma doença
causada pelo vírus HIV, por exemplo, a gente tem uma proteção maior contra
transmissão para o bebê se ela fizer uma cesariana fora de trabalho de parto. O
mesmo ocorre com uma herpes genital em atividade. Se a mulher tiver na hora do
parto, ela deve fazer uma cesariana para a proteção do bebê”, explica Carla
Andreucci Polido, obstetra e professora de medicina da (Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar).
A marcha só foi possível na cidade de Londrina devido ao
Apoio e Realização:
Grupo de Apoio à Gestante e ao Parto Ativo Gesta Londrina
Instituto CRIAS – Cidadania, Direitos, Saúde
CLAC – Centro Londrinense de Arte Circense
Londrina Pazeando
Nós Podemos Londrina
Nenhum comentário:
Postar um comentário