O Bairro Santana, situado na cidade de Guarapuava e os bairros em seu entorno são consideradas
muito carentes na cidade. Segundo o pároco, é em lugares assim que a igreja
precisa desenvolver projetos de promoções sociais para que as pessoas tenham
suas oportunidades. O Bairro Santana tem realidades muito diferentes.
O
primeiro projeto foi o “Projeto Desenvolvimento Santana (PRODESA)”. Esta iniciativa começou com 41 mulheres que
usaram a cozinha do salão de festas da Paróquia. Ali, elas participaram de um
curso de dois meses e aprenderam a empreender e fabricar pães e outro produtos.
Fizemos uma parceria com a Associação Comercial, com o SENAI e com as
Sorptimistas. A partir daí, foi deram inicio capacitações as mulheres para que
empreendessem.
O
projeto ofereceu às participantes desde materiais de higiene e vestuários
adequados, além de cestas básicas para que pudessem realizar o curso. A partir
de então, o padre reiterou que elas passaram a comercializar a produção na
paróquia mesmo e começaram a ter renda própria. “Na época, investimos cerca de
R$ 50 mil no projeto. Elas aprendiam o ofício e comercializavam os produtos. O
dinheiro era dividido entre elas. Além disso, a paróquia oferecia mais uma
cesta básica como subsídio. Destas mulheres que participaram do curso, muitas
vivem até hoje do ofício que aprenderam”, comemorou o padre.
Se
mostrando aberto a novas ideias, Ari Marcos salienta que a igreja precisa ser
participativa e se envolver diretamente com a comunidade, entendendo seus
problemas para então combatê-los. Atendimentos psicológicos, de orientação
familiar e financeira gratuitos fazem parte de um projeto chamado Sala de
Escuta. Trabalhando com agendamentos, qualquer pessoa da comunidade pode
receber orientação de um profissional da área e, a partir de então, procurar
solução para seus problemas iminentes.
São
inúmeros projetos que priorizam atendes as necessidades físicas, culturais,
profissionais da comunidade. Essas ações respondem aos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM). O Movimento pela Cidadania e Solidariedade já
acontece nas instituições de Guarapuava. É esse trabalho de mobilização da
sociedade que tem contribuído fortemente com os avanços da cidade em relação
aos ODM.
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